05-Dez-2011 |
Findado mais um período de suspensão
das obras do Túnel do Marão, continua a verificar-se a incógnita:
é para continuar ou não?
O dito túnel, aparenta cada vez mais
ser um poço sem fundo, dado que do actual Governo nenhuma solução
foi apresentada quanto mais cuspida.
Quando foi interrogado aquando do fim
da interrupção anterior (Setembro de 2011) pelo grupo parlamentar
do partido a que pertence, o Executivo respondeu simplesmente que as
obras se encontravam paradas por falta de fundos provenientes da
Comissão Europeia. Ora esta afirmou aquando do fim da suspensão
mais recente que até então (25 de Novembro de 2011) não havia
recebido nenhum pedido de negociação de fundos comunitários para a
referida obra*.
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14-Nov-2011 |
A manifestação
internacional ocorrida no passado dia 15 de Outubro foi um
acontecimento estrondoso. Contudo, o que sucede e continua a suceder
é ainda mais extraordinário, particularmente em Londres, onde o
Movimento Occupy London Stock Exchange está acampado na Praça São
Paulo.
Contrariamente aos que as
elites britânicas pensavam, o acampamento continua e está até a
expandir-se para uma outra praça nas redondezas. Não obstante o
plano incial (ocupação da praça onde fica a Bolsa de Londres) não
ter sido concretizado devido à actuação da polícia, os objectivos
estão a ser atingidos: questionar o sistema, questionar as divisões
sociais e, sobretudo, trazer as pessoas para a praça pública para
debaterem o estado actual da política. O problema para as
autoridades é que os manifestantes estão a comportar-se de forma
exemplar, cumprem-se todas as regras necessárias para manter
elevados níveis de higiene e bem-estar para todo o espaço
envolvente; não são permitidas drogas ou alcóol; numa palavra,
cooperação com as autoridades na manutenção do espaço envolvente
mesmo em alturas de grande afluência quando ocorrem as assembleias
populares.
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07-Nov-2011 |
Desde sempre que a
história de Portugal tem sido marcada pela monumentalidade associada
com períodos de estabilidade política ou riqueza proveniente das
trocas comerciais. Foi assim que surgiram os nossos mosteiros e
palácios mais paradigmáticos, onde as trocas com a Índia e o ouro
do Brasil permitiram dar azo aos sonhos de poder dos monarcas
absolutistas da altura, desejando deixar o seu nome impresso na
história para todo o sempre, perpetuado através de construções
opulentas, canalizando para aí toda a riqueza, enquanto a plebe
procurava apenas sobreviver.
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31-Out-2011 |
“A casa é de facto, o lugar mais
perigoso da sociedade moderna. Em termos estatísticos, seja qual for
o sexo ou a idade, uma pessoa estará mais sujeita à violência em
casa do que numa rua à noite” Anthony Giddens
O problema da violência doméstica não
é um fenómeno novo, apesar disso só começou a ganhar visibilidade
a partir dos anos 70 por força e iniciativa das organizações a
favor dos direitos das mulheres, principalmente feministas, que
desenvolviam trabalho em casas abrigo para mulheres vítimas de
violência, tornando-se assim um problema público digno de atenção.
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17-Out-2011 |
Este artigo vem a propósito da
canábis, e do seu potencial agrícola, nas zonas deprimidas de
Portugal. Enquanto ainda se faz vista grossa aos consumidores aditos
das drogas legais (álcool e tabaco), é importante trazer para a
agenda pública, nas terras transmontanas que a descriminalização
das drogas leves já existe há 10 anos. Apesar de a legalização da
canábis estar por fazer, não está a discussão. Continua proibido
o consumo, mas pode-se fazer. Não acontece praticamente nada. E às
vezes os consumidores são presos.
Numa perspetiva de combate à
desertificação do interior, o cultivo agrícola desta versátil
planta para reanimar a nossa agricultura tem de ser debatido. Sem
esquecer que a prioridade passa pela legalização, para depois
partir para esta proposta. É preciso dar uma resposta de futuro à
agricultura e evitar saudosismos históricos, ou condescender com os
fetiches das direitas, mais interessados na especulação fundiária,
na concentração da produção na distribuição dos grandes
hipermercados, e no confisco das terras para as oferecer à agro
indústria. A verdade da economia (só se safam os maiores, mais
fortes, bem instalados, e poderosos), quando aplicada à agricultura,
tem levado a nossa região à ruína, persistindo o radicalismo
ideológico de certas franjas da direita de que os subsídios têm
que acabar progressivamente. E a soberania alimentar de um povo onde
fica?
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10-Out-2011 |
Na passada sexta-feira, dia 30 de Setembro, tive a oportunidade de representar o Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal de Vila Real, no entanto, ainda durante a leitura, análise e preparação dos pontos em discussão referentes à dita sessão ordinária fiquei surpreendido por considerações efectuadas pelo executivo camarário em quatro dos dez pontos.
Acontece que o executivo camarário aparenta pensar que a menção ao Memorando de Entendimento entre o Governo português e a troika consegue justificar políticas municipais não obstante da situação.
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