 Alunos do primeiro ano do pólo de
Chaves da Universidade de Trás-os Montes e Alto Douro (UTAD),
queixam-se de séries intermináveis de praxes violentas.
O jornal Correio da Manhã desta
Sexta-feira noticia que um grupo de alunos se queixa das praxes.
"Primeiro foi a semana de recepção ao
caloiro, depois veio o julgamento e o baptismo, momento a partir do
qual as praxes deixaram de ser todos os dias e passaram a ser apenas
à quarta-feira. Houve mais uma semana de praxe antes do semestre
acabar e agora decorre [termina hoje] a semana do regresso",
dizem os queixosos.
E acrescentam: "Tivemos os
exageros do julgamento, em que os caloiros eram colocados num local
com pedaços de carne crua e ossos e, depois, completamente banhados
com molhos gordurosos. Agora é essa violência de nos obrigarem a
andar de bar em bar até às quatro, cinco e seis da manhã".
Segundo os alunos, estas praxes
verificam-se em Chaves e não em Vila Real, "provavelmente
porque lá o controlo das praxes é mais apertado".
O reitor da UTAD, Mascarenhas Ferreira,
defende que as praxes sejam "dignas, elevadas e imaginativas" e
disse ao jornal que não tem conhecimento de violência, mas vai mandar
investigar.
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