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PRESS-RELEASE AUTO-ESTRADA TRANSMONTANA Imprimir e-mail
23-Jul-2013
Os responsáveis da Auto-estrada Transmontana, que liga Bragança a Vila Real, indicaram no passado dia 19 de Julho que toda a extensão da via ficará pronta até ao final de Agosto, a tempo portanto da inauguração em Setembro, imediatamente antes das eleições autárquicas como convém. Embora com um ano de atraso…. Aliás, naquele dia foram inaugurados os sublanços dos nós de Santa Comba de Rossas/Mós e Bragança Poente, numa extensão de 12 quilómetros. Esta auto-estrada que foi construída no âmbito de mais uma parceria público-privada, adjudicada em 2008, ao consórcio liderado pela Soares da Costa, com um custo de 510 milhões de euros, valor este já claramente ultrapassado, embora não haja uma estimativa oficial que quantifique este desvio.
Com a abertura de mais 18 quilómetros previstos até ao final deste mês de Julho, ficam pois a faltar os 10 kms do distrito de Vila Real, nos quais se inclui o viaduto do Corgo, este já em ensaio de carga. Este viaduto em betão armado pré-esforçado com cerca 2795m de extensão está a cerca de 230m do fundo do vale, de grande importância em termos de bio-diversidade, e faz parte da variante a Vila Real. Esta, é preciso não esquecer, será portajada na íntegra.
 
Como a continuidade desta via é dada pelo túnel do Marão, o qual, tal como os respetivos acessos, se encontra parado há quase dois anos por dificuldades financeiras do consórcio liderado pela Somague (o Governo já resgatou a concessão, mas não é conhecida qualquer data para o reinício os trabalhos), é evidente que o elevado investimento realizado no distrito de Vila Real não vai ter qualquer utilidade a médio prazo. Na verdade, a variante é cara, mais extensa que o correspondente troço do IP4 e volta a unir-se a esta via.
 
O Bloco de Esquerda alerta para os impactos ambientais decorrentes desta obra, que se estende ao longo da mancha mais importante de reserva ecológica e que corta a rede Natura 2000 no próprio vale do rio Corgo, tendo dado origem a importantes movimentos de terras, cuja minimização permanece por realizar.
 
O Bloco de Esquerda quer saber também concretamente quais os custos para os automobilistas da variante associada com o viaduto, e qual o desvio do custo da obra relativamente ao orçamentado. Alerta também que a paragem do túnel do Marão, para além de ter afectado cerca de 1400 postos de trabalho, está a levar a possíveis deformações estruturais da obra, pondo em causa o investimento já realizado. Acrescenta também que, ao longo da construção do túnel não foram tidas em conta as medidas de minimização incluídas no Estudo de Impacte Ambiental, relativamente à deposição de inertes e ao desvio dos lixiviados e que a obra, mesmo estando parada, continua a ter consequências ambientais profundamente negativas (especialmente no trecho norte).
 
Finalmente, dado que no âmbito da reprogramação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foram reservados 200 milhões de euros para a auto-estrada, o Bloco de Esquerda quer saber quando esta quantia vai ser efectivamente disponibilizada.
 
A Coordenadora da Concelhia de Vila Real do Bloco de Esquerda
 
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