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vilareal@bloco.org
02-Abr-2011 |
Neste sábado, um cordão humano em volta da estação de Vila Real
reivindicou o regresso do comboio da Linha do Corgo, que foi encerrada
há dois anos por razões de segurança. A acção foi convocada pelo
Movimento Cívico pela Linha do Corgo.
“Não se justifica que uma obra de 23 milhões de euros demore dois anos a
concretizar-se quando outros investimentos da REFER, que custam 70
milhões de euros para três quilómetros, andam para a frente”, disse
Daniel Conde, do Movimento Cívico pela Linha do Corgo ( MCLC).
Segundo a agência Lusa, no cordão humano, convocado pelo MCLC,
participaram antigos passageiros, que agora são obrigados a viajar em
transporte alternativo. Estiveram também presentes militantes do Bloco
de Esquerda e do Partido Ecologista Os Verdes (PEV), que apoiaram a
acção.
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31-Mar-2011 |
Realiza-se no próximo dia 2 de Abril, uma iniciativa evocativa de Maximino Barbosa de Sousa, mais conhecido como Padre Max.
às 12 horas - Concentração à entrada do cemitério (junto ao Quartel) e uma breve intervenção.
às 15 horas - Sessão no Hotel Mira-Corgo (Avª 1º de Maio nº 76) evocativa de Maximino Barbosa de Sousa - com depoimentos de antigos alunos do Pe. Max e pequenas intervenções/testemunhos.
A iniciativa é levado a efeito por uma comissão organizadora
de amigos/as, associações como a AUDP e a Pe. Maximino (com sede em S.
Pedro da Cova-Gondomar), bem como o Bloco de Esquerda.
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26-Mar-2011 |
O Movimento Cívico Pela Linha do Corgo realizará no próximo dia 2 de
Abril, sábado, às 15.00 horas um evento apartidário em defesa da
requalificação da Linha do Corgo.
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19-Mar-2011 |
“As grandes superfícies comem-nos a carne e deixam-nos os ossos”. A
frase, proferida pelo presidente da Câmara de Montalegre, é bem o
espelho da situação em que vivem boa parte dos agricultores portugueses e
que assume uma dimensão ainda mais grave, na Região do Barroso e do
Nordeste Transmontano, como constataram os deputados do Bloco de
Esquerda, Pedro Soares e Rita Calvário, durante uma visita da comissão
Parlamentar de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.
As dificuldades de comercialização de produtos como a castanha, a
batata, a carne barrosã, e os baixos preços que a grande distribuição
impõe aos produtores, foram duas das queixas que dominaram os discursos
dos agricultores, como confirmou Rita Calvário.
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26-Fev-2011 |
O Conselho de Ministros, pela sua Resolução n.º 125/2005, aprovou há
cerca de cinco anos e meio o contrato de investimento entre o Estado e a
UNICER - Bebidas de Portugal, SGPS, a UNICER - Águas, SA, e a VMPS -
Águas e Turismo, SA, com o objectivo de vir a ser concretizado um
projecto de desenvolvimento regional sustentado em Pedras Salgadas e em
Vidago, conhecido por Projecto AQUANATTUR.
Pela mesma Resolução, o Governo concedeu a este empreendimento
incentivos financeiros e benefícios fiscais em sede do IRC, do IMI e do
imposto de selo. Em sede do IRC, é atribuída uma majoração de 5% pela
“relevância excepcional do projecto para a economia nacional”.
Este projecto consiste na implementação de uma instalação industrial
ligada às marcas de água “Pedras Salgadas” e “Vidago” e na reconversão
dos Parques de Pedras Salgadas e Vidago, dotando-os de infra-estruturas
turísticas, lúdico-termais e culturais “potenciadoras do
rejuvenescimento e dinamização das marcas que lhe estão associadas”.
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18-Fev-2011 |
O primeiro-ministro português esteve presente esta sexta-feira, | em
Alijó, no arranque oficial da barragem de Foz Tua, cuja construção vai
provocar a submersão da linha ferroviária do Tua.
A deputada do Bloco de Esquerda, Rita Calvário, condenou a construção
desta infra-estrutura, defendendo que, “com esta opção, perdem as
populações, perde o país e perde esta região que precisa de
desenvolvimento”.
A barragem de Foz Tua, inserida no Plano Nacional de Barragens, que
será construída a uma quota de 170 metros e submergirá 16 quilómetros da
linha ferroviária do Tua, terá, segundo Rita Calvário, “um contributo
ínfimo para a produção de energia no país”.
O enterramento da linha ferroviária do Tua, “um património com mais de
120 anos de história e que dá acesso a paisagens únicas que serão
destruídas”, condenará as populações ao “isolamento e à interioridade”,
acabando com um serviço público de transporte, já que “durante os 75
anos da concessão da barragem, e também de parte das águas do rio Tua,
não há garantias sobre o transporte público das populações”.
Para Rita Calvário, este é mais um capítulo da política ferroviária
deste governo, que só rivaliza com “o período cavaquista em que se
encerraram mais de 800 km de linhas, que assenta em acabar com as linhas
regionais e do interior do país, ditando o maior isolamento destas
populações e a desertificação humana destes territórios”.
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