15-Ago-2011 |
Com o aproximar da data da 1ª fase de
encerramento do sinal analógico em Janeiro do próximo ano, o qual
já abrange parte do distrito de Vila Real, e que permite aos
agregados familiares assistirem aos quatro canais generalistas na
Televisão, é de denotar a falta de informação que as entidades
responsáveis pela TDT (PT e ANACOM) têm fornecido às pessoas.
Claro que poderão argumentar que
entregaram nas caixas de correio um jornal informativo do que é a
TDT, como se irá proceder à transferência do antigo sinal
analógico para o sinal digital e de como cada casa poderá obter
acesso ao novo sinal mas a estética do dito jornal é facilmente
confundível como um comum folheto de hipermercado ou de outro género
de publicidade, sendo que a maioria das pessoas provavelmente nem
olhou para o dito antes de proceder à sua destruição ou colocação
no lixo.
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08-Ago-2011 |
As
Universidades são uma ferramenta de “transformação social
positiva”. Ou pelo menos são por mim assim entendidas. No
entanto, são notórias as reproduções normativas - por vezes
discriminatórias - existentes na sociedade reflectidas no quotidiano
Universitário. Observemos por exemplo como a hegemonia da praxe
académica determinou o aparecimento de uma classe exógena aos
valores da Universidade, a consolidou, e transformou em senso comum
os (des)valores por ela reproduzidos. Entendo como valores da
Universidade o livre pensamento e a crítica, a democracia
participativa e a interdisciplinar de conhecimentos, como formas de
desconstrução de relações de poder opressivas reproduzidas pela
sociedade.
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01-Ago-2011 |
 Todos os artistas são seres irrepetíveis. A cultura nunca permanece igual, porque os seres irrepetíveis mudam as vírgulas ao texto. Nas artes, o Homem, como fonte primária da criação extravasa as suas pulsões artísticas para o grande leito cultural. A cultura não é só um fenómeno coletivo. Este novo modo de ver, está longe da reprodução folclórica, ou da visão capitalista. Não podemos ficar indiferentes, a cultura actualmente são os criadores, tudo, desde a mensagem prometeica ou a charlatanice, passa pelo individuo.
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23-Jul-2011 |
 Passadas umas semanas desde que tomou posse o novo governo, já algumas ilusões dos mais crédulos caíram por terra. A “gordura” do estado começou a ser removida com cortes no 13º mês de todos os ricaços que auferem mais do que o salário mínimo. Estamos sem dúvida no bom caminho, e para reforçar a ideia avança sem demoras uma sobretaxa do IRS. Não obstante, tratam-se apenas de medidas pontuais, pensarão alguns incautos voluntários, acreditando fielmente que a redução brutal do défice exigida num espaço temporal surreal se fará com exímia competência e benevolência. Os flavienses esqueceram-se de que os mais pequenos, pela sua insignificância e dependência, serão sempre os primeiros a ser sacrificados em nome de causas maiores. Quando nos entregamos a essas causas, abdicamos do nosso papel como agentes activos numa democracia que se quer verdadeiramente representativa. Aqui em terras flavienses olvidaram-se novamente disso em nome de uma fé cega por bandeiras de partidos políticos que se acham maiores do que as pessoas que representam.
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28-Mai-2011 |
A escolha de 5 de Junho, é tão
simples como um referendo. Não o soubemos pela voz dos que disputam
a paternidade do acordo da troika. Foi um artigo publicado pelo Wall
Street Journal, ensombrando, umas eleições fitícias, pois sabemos
a priori o programa que vamos escolher. E vamos escolher uma
fatalidade que escancara as feridas da crise, sem milagres
económicos? O programa da troika, não é uma mera linha de
orientação versátil, é uma imposição cínica. Até a imprensa
económica de direita como o The Economist, afirma que o acordo com a
troika é suicida. Logo, não nos ausentamos das negociações por
arrogância.
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25-Mai-2011 |
Dizia
Hegel que a História repete-se sempre duas vezes, ao que Marx
acrescentou: a primeira como tragédia e a segunda como farsa.
Antes
do Capitalismo e do sistema anterior, o Feudalismo, existiu um
sistema autocrático assente num modo de produção esclavagista: o
Império Romano. E esta é a primeira parte da história, a tragédia.
Aqui a classe dominante vivia do sobre-produto produzido pelos
escravos. Estes, despidos de direitos sociais e consequentemente
laborais apenas tinham o “privilégio”
de serem alimentados de modo a garantirem o seu mínimo vital
fisiológico.
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