10-Mai-2011 |
  
Há mais de 20 anos que o País urge
por colocar em prática o processo de Regionalização de Portugal
Continental. As assimetrias entre Norte e Sul, Litoral e Interior têm
vindo a intensificar-se nos últimos anos, em particular as últimas,
confrontando as regiões fronteiriças com Espanha com graves
problemas de desenvolvimento, envelhecimento e desertificação.
O Bloco de Esquerda tem tido uma
politica clara neste sentido. Francisco Louçã já se pronunciou
diversas vezes sobre a sistematização da destruição do emprego
nas regiões do interior,a escassez de alternativas e apontou a
regionalização como o caminho para a justiça na economia no
combate às assimetrias e na criação de emprego.
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09-Mai-2011 |
Uma lâmpada pode passar despercebida
ao olhar mais astuto, no entanto, numa época em que se fala de
contenção orçamental redução do despesismo e falta de verbas
para tantas outras coisas, é para mim muito intrigante como é que
as pessoas que gerem o orçamento da Câmara Municipal de Vila Real
ainda não descobriram que as lâmpadas que usam no Salão Nobre da
Câmara Municipal gastam quase 4 a 6 vezes mais do que uma lâmpada
fluorescente.
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12-Abr-2011 |
 Rui Santos, presidente da Distrital do PS, deduz que a esquerda à esquerda do Partido Socialista vai ficar arrumada. A não passagem de Manuel Alegre à segunda volta presidencial e o chumbo da moção de censura constituem revezes conjeturais. O chumbo do PEC, não altera em nada o rumo da austeridade generalizada, e a estratégia do centrão que é estrutural. Aqui está o nosso alvo.
A Esquerda Socialista tem no âmago federar as esquerdas com o objectivo de ultrapassar o ciclo negativo do rotativismo, que vem afunilando cada vez mais a paz social em Portugal. As próximas eleições serão mais um paroxismo dessa estratégia.
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17-Mar-2011 |
No
início deste mês de Fevereiro a Associação Protectora Amigos do
Maçãs manifestou-se uma vez mais contra a instalação de uma
pedreira de quartzo a 50 metros do Rio Maçãs, na fronteira entre
Portugal e Espanha em Bragança. A povoação mais próxima,
Quintanilha, dista 150 metros do local de instalação da pedreira.
Esta questão arrasta-se desde 2008, sem que a Agencia Portuguesa do
Ambiente apresente qualquer ideia sobre este tema, o ICNB, afirmou
que o assunto não lhe compete, recordo que o Parque Natural de
Montesinho é tutelado por esta entidade. Do lado espanhol, a Junta
de Castela e Leão, chumbou o estudo de impacte ambiental duas vezes,
objecto de discussão pública, e forneceu dados ao município de
Bragança, que possibilitaram uma leitura da questão. A Associação
Protectora do Maçãs, a Câmara Municipal de Bragança, a população
local bem como as localidades ribeirinhas, demonstram grande
preocupação. Do lado do estado português, o silêncio e a
negligência podem sair caro ao Maçãs.
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22-Fev-2011 |
Os
protestos entraram na capital após um mês de motins. Assim
aconteceu a revolução de Jasmim.
No
dia 14 de janeiro, Ben Ali, presidente da Tunísia há 23 anos foge
para a Arabia Saudita, tendo a sua esposa levado num avião privado
1500 barras de ouro, após a fuga, o primeiro-ministro do partido
governamental RDC, cria um governo de unidade nacional que engloba
partidos da oposição, acto de generosidade discutível e convoca
eleições no prazo de 60 dias. A proposta até parecia ambiciosa,
democrática, mas a veloz proposta para acalmar a população não
mereceu confiança.
O
governo tentou pela via democrática a manutenção do poder, e
eleger um parlamento débil, um governo desbotado, e aclamar um ex
colega de Ben Ali presidente. A população, não permitiu que tal
acontecesse. A Tunísia presa a um regime autoritário, com uma
economia dominada pela família do presidente, abriga uma sociedade
com uma enorme pobreza, onde o desemprego brutaliza o dia a dia, 30%
dos jovens adultos não têm emprego, e regra geral os empregos são
comprados, sendo esse um exemplo maior da corrupção.
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10-Fev-2011 |
O Alto Douro vive um amargo momento
fruto de uma moderna filoxera, a filoxera da falta de visão por uma
política de defesa das funções públicas da Casa do Douro. O vírus
ataca as fundações da maior e mais prestigiada organização
duriense, retira-lhe poderes e competências, sitia os funcionários
com o garrote dos salários em atraso, exaspera os seus líderes,
deprime sócios que não vislumbram a saúde financeira, a
sustentabilidade e a revitalização da sua associação. O que está
em jogo nos socalcos da Região Demarcada não é só o mercado de
vinho e a concorrência global, a qualidade do vinho e o controlo de
preços, mas todo o desenvolvimento regional de Trás-os-Montes, pois
o Alto Douro ainda é o seu grande pulmão económico. Os pequenos e
médios viticultores sustentam grande parte da economia. A asfixia
arquitectada pelas grandes cadeias de distribuição e pelas casas
exportadores, com o beneplácito de sucessivos governos durante duas
décadas, conduzirão o Douro à depressão a curto prazo. Vivemos
agora da mais fina reserva. O oxigénio financeiro rareia. Os
credores querem retornos. Faltam políticas públicas de emprego e
desenvolvimento. A fuga das mais valias fiscais das grandes empresas
e a calcificação dos apoios comunitários para os pequenos
viticultores vão provocar o rebentamento de uma bolha social.
Queremos novos mortórios e a depressão no próximo futuro para os
turistas degustarem por este rio acima!?
O Bloco de Esquerda está comprometido
em inverter esta sinistra marcha.
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