Em ano do 1º Centenário da República
assistimos ao mais vil ataque aos valores Constituicionais que defendem
a Igualdade entre Nós, Cidadãos.
Desde aos Monárquicos com fantasias
de Guerra das Estrelas a Cardeais que anseiam pela trilogia do Regresso
ao Passado, Portugal tem vislumbrado de tudo. Porque os poderes Passados
estão em vias de extinção, os Presentes não convencem e os Futuros
estão indefinidos.
É a primeira vez que o Bloco se candidata à Câmara e Assembleia Municipal de Vila Real, e às JF de Lordelo e NS da Conceição. E é com enorme expectativa e responsabilidade que encaramos estas Autárquicas no nosso concelho. Os resultados do Bloco de Esquerda no concelho têm vindo a provar o aumento da confiança dos vilarealenses nas propostas do BE. Por exemplo, nas últimas Europeias, o BE teve mais votos no concelho do que tinha obtido em todo o distrito à cinco anos. Mas não há duas eleições iguais, e esta para o BE não é sequer parecida a mais nenhuma, por ser a primeira vez que os vilarealenses podem optar pelas nossas propostas, na altura de decidirem os destinos para o concelho.
A região do Douro, | a mais antiga e mais prestigiada região demarcada e
regulamentada do mundo, tem vindo a atravessar um crise muito
particular que resulta no empobrecimento dos pequenos produtores e dos
trabalhadores rurais. Em muitas quintas os salários estão em atraso
durante meses consecutivos e os pequenos produtores debatem-se com
dificuldades de comercialização dos seus vinhos. Promover as marcas
"Douro" e "Porto" nos mercados internacionais é a intervenção mais
importante.
Quatro anos do governo Sócrates corresponderam a um recuo gigantesco na política de ambiente. Durante estes quatro anos a política de ambiente tem caminhado a passo de caranguejo, caminha para trás. O regime dos PIN – assim chamados por serem apelidados de “Projectos de Interesse Nacional” – não teve outro papel que não fosse o de criar um curto-circuito que permitisse ultrapassar décadas de legislação da protecção da natureza.
Numa atitude discriminatória, preconceituosa, insensível e retrógrada, a ministra da Saúde, Dr.ª Ana Jorge, médica de formação, em resposta à questão colocada por João Semedo, deputado do BE, relativamente à proibição/exclusão de homossexuais masculinos de serem dadores de sangue afirma o seguinte:
“A necessidade de garantir que os potenciais dadores não têm comportamentos de risco (…) leva à exclusão dos potenciais dadores masculinos que declarem ter tido relações homossexuais.” Mais, “Essa restrição é justificada cientificamente pelas elevadas taxas de prevalência nos homossexuais masculinos de doenças graves transmissíveis pela transfusão de sangue.”
Temos assistido a alguns espectros
moribundos da política a defenderem com unhas e dentes a oligarquia que ainda
sustem as suas poltronas do poder. E tão confortavelmente sentados fazem
malabarismos incompetentes com conceitos que não se devem confundir.
E ouvimos assim dizerem que é a
democracia que defendem, quando na realidade a democracia é o pior dos seus
pesadelos. A democracia plural, a democracia menos representativa e mais
directa, mais participada com a voz de todos os portugueses que fazem o país.
Esta voz faz tremer as suas poltronas e por isso tentam desesperadamente manter
o poder que é só deles, um poder de poucos em benefício próprio.