Foi há alguns
dias que me deparei com um artigo muito interessante num site de informação
alternativa – www.alternet.org – sobre o Afeganistão, o Paquistão, a China, a
Rússia, o Irão e os EUA. À partida, poderíamos pensar que estes países embora
bastante ligados por circunstâncias inesperadas, não teriam nada em comum a não
ser algumas fronteiras geográficas. Estamos errados.
Segundo o seu autor, Pepe
Escobar, a Ásia Central representa um fonte de energia demasiado preciosa para
que passe despercebida às três grandes potências: os EUA, a China e a Rússia.
Os dois primeiros são os maiores consumidores de recursos energéticos fósseis;
o terceiro necessita de controlar as fontes de energia do Cáucaso para
continuar a ser o principal fornecedor do gás natural à Europa e assim manter o
seu poder político. Não admira então que um dos maiores e mais complexos conflitos
militares actuais esteja exactamente naquela zona: Afeganistão e Paquistão (Af-Pak).
Estes dois países representam um corredor de passagem da energia que pode ser
transportada tanto do Irão como do Turquemenistão (crê-se que ambos possuem vastas
reservas de gás natural) em direcção à China Ocidental.
A afirmação de que a regionalização
não é um assunto consensual na sociedade portuguesa e a imposição
de um novo referendo popular não deveriam obrigar o BE a aceitar uma
qualquer regionalização. De facto, o PS irá incluí-la no seu
programa eleitoral, o que deveria levar o BE a debater este assunto
e, depois, apresentar aos portugueses a sua proposta. Aquilo que está
escrito no projecto de programa não é, no meu entendimento, uma
proposta alternativa ao que o PS defende, nem é uma proposta que
consiga dar resposta ao problema efectivo que são as assimetrias
regionais, a interioridade e o centralismo vigentes em Portugal.
No sentido literal, conservar um recurso - atmosfera, águas
interiores, superficiais ou mediterrânicas, estuários, mar territorial, solo,
subsolo, elementos da biosfera, fauna e flora - implica uma administração do
uso humano da natureza.
O balanço ambiental dos
biocombustíveis depende entre outros, de factores como o tipo de
agricultura praticada, o consumo de água e o impacte na
biodiversidade quando as zonas de cultura substituem áreas de grande
biodiversidade.
O principal problemas das
tecnologias de 1º geração é que necessitam de importantes
superfícies cultiváveis, sendo que uma parte importante das terras
agrícolas vai ser utilizada para produzir biocombustíveis em vez de
comida. O resultado obviamente é a subida do preço dos alimentos.
Na passada Sexta-feira, Primeiro de Maio, tive a oportunidade de
participar na manifestação organizada pelo movimento May Day e que se juntou ao
desfile da CGTP. Este jovem movimento, de expressão europeia, tem como
principal objectivo chamar a atenção para a crescente precarização do vínculo
laboral.
Este empreendimento [Baixo Sabor] não foi
suficiente: surgiram logo depois da sua aprovação as 10 grandes barragens propostas
no PNBEPH. Que também não serão suficientes, porque a estas seguem-se outras 10 a 13 a médio prazo, e que já
estão inscritas no estudo inicia. É sustentável este desenvolvimento? Talvez
para os empreiteiros a quem também não convém apostar na eficiência energética...