Mariana Mortágua, considerou uma “incoerência óbvia” o discurso do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, por não “romper com as políticas” da maioria absoluta.
Mariana Mortágua considerou este domingo uma “incoerência óbvia” o facto de “o mesmo partido que agora apresenta problemas que são reais do país” ser exatamente “o mesmo que governou em maioria absoluta ao longo dos últimos anos e que teve todas as condições, a maioria parlamentar para fazer diferente, e não fez”.
À margem de uma conversa com a população da localidade do Barco, que contesta a exploração mineira na serra da Argemela, a coordenadora do Bloco afirmou não querer “falar sobre o passado”, porque “o passado não vai mudar o futuro”, e o que “é preciso é mudar o futuro”.
“Mas, assumindo que a maioria absoluta agravou problemas reais”, como acontece, por exemplo, na Saúde, Educação e Habitação, “então o futuro não pode ser continuar as políticas da maioria absoluta”, apontou Mariana Mortágua.
“A promessa de continuidade com as políticas da maioria absoluta é um erro, e é uma desilusão face a quem esperava uma mudança. É preciso romper com essas políticas. É preciso dizer ao país de que forma se vai fazer diferente do que a maioria absoluta fez”, continuou.
De acordo com a dirigente bloquista, “é pouco útil reconhecer e fazer um diagnóstico dos problemas do país quando depois as soluções que se apresentam não são soluções, porque são mera continuidade da política da maioria absoluta, que agravou esses mesmos problemas”.
Uma medida que prevê um salário mínimo nacional de mil euros em 2028 significa um aumento inferior “ao que foi feito este ano. Nós não queremos um país de mil euros. Ter um país de salários dignos, salários ao nível da Europa, não é um país de mil euros, é preciso muito mais do que isso”, defendeu.
“Não se combate a crise da habitação com uma medida que fala como é que as rendas podem aumentar, mas aumentar menos. A crise da habitação é muito mais do que isso. Um partido que queira resolver a crise da habitação tem de responder como é que baixamos o preço das casas. Para isto, é preciso romper com a política da maioria absoluta para a habitação, nomeadamente”, acrescentou Mariana Mortágua.
Mariana Mortágua, considerou uma “incoerência óbvia” o discurso do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, por não “romper com as políticas” da maioria absoluta.
Mariana Mortágua considerou este domingo uma “incoerência óbvia” o facto de “o mesmo partido que agora apresenta problemas que são reais do país” ser exatamente “o mesmo que governou em maioria absoluta ao longo dos últimos anos e que teve todas as condições, a maioria parlamentar para fazer diferente, e não fez”.
À margem de uma conversa com a população da localidade do Barco, que contesta a exploração mineira na serra da Argemela, a coordenadora do Bloco afirmou não querer “falar sobre o passado”, porque “o passado não vai mudar o futuro”, e o que “é preciso é mudar o futuro”.
Mariana Mortágua.
"O voto no Bloco garante uma maioria comprometida com soluções de esquerda"
“Mas, assumindo que a maioria absoluta agravou problemas reais”, como acontece, por exemplo, na Saúde, Educação e Habitação, “então o futuro não pode ser continuar as políticas da maioria absoluta”, apontou Mariana Mortágua.
“A promessa de continuidade com as políticas da maioria absoluta é um erro, e é uma desilusão face a quem esperava uma mudança. É preciso romper com essas políticas. É preciso dizer ao país de que forma se vai fazer diferente do que a maioria absoluta fez”, continuou.
De acordo com a dirigente bloquista, “é pouco útil reconhecer e fazer um diagnóstico dos problemas do país quando depois as soluções que se apresentam não são soluções, porque são mera continuidade da política da maioria absoluta, que agravou esses mesmos problemas”.
Uma medida que prevê um salário mínimo nacional de mil euros em 2028 significa um aumento inferior “ao que foi feito este ano. Nós não queremos um país de mil euros. Ter um país de salários dignos, salários ao nível da Europa, não é um país de mil euros, é preciso muito mais do que isso”, defendeu.
“Não se combate a crise da habitação com uma medida que fala como é que as rendas podem aumentar, mas aumentar menos. A crise da habitação é muito mais do que isso. Um partido que queira resolver a crise da habitação tem de responder como é que baixamos o preço das casas. Para isto, é preciso romper com a política da maioria absoluta para a habitação, nomeadamente”, acrescentou Mariana Mortágua.
A coordenadora do Bloco realçou que “é em nome destas medidas que é preciso assumir compromissos. E no dia a seguir às eleições, o que interessa é que maiorias e que medidas”.
E é nesse sentido que “o Bloco de Esquerda apresenta o seu programa eleitoral com medidas para virar a página. Uma viragem completa das políticas da maioria absoluta para fazer diferente, para fazer aquilo que nunca foi feito, na saúde, educação, habitação ou salários, e nos compromissos com as populações”.
Sobre a crise nas urgências do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com tempos de espera que atingem as 20 horas e urgências fechadas, “quilo que o secretário-geral do Partido Socialista diz é que vai fazer exatamente o mesmo que a maioria absoluta tem feito. Ora, isso não serve, isso não responde ao país. É preciso romper com essa política da maioria absoluta, virar a página, encontrar outras soluções para os problemas que se têm agravado durante a maioria absoluta”, destacou Mariana Mortágua.
Para a coordenadora do Bloco, era importante que, “ainda antes das eleições, ficassem claros quais são os principais pontes de entendimento, quais são as prioridades para o país que cada partido tem”. |