Comício com Francisco Louçã, Irina Castro e Paulo Justo |
10-Mai-2011 | |
MUDAR DE FUTURO
A
intervenção do FMI e da União Europeia não é uma ajuda. Ela tem o preço
muito alto, a cobrar sobre salários e pensões, privatizações e cortes
nos serviços públicos. Esta medidas agravam e prolongam a desigualdade e
a decadência da economia portuguesa. Como em 1983-84, trata-se de uma
gigantescas transferência do trabalho para o capital. Nesses anos, os
trabalhadores perderam 6 meses do seu salário e a economia manteve todos os seus problemas.
QUEM NOS TROUXE À CRISE NÃO NOS TIRA DELA
Quem
nos conduziu a esta situação são os responsáveis pelos sucessivos PEC,
que criaram uma gravíssima recessão. Todos estes pacotes de austeridade
trouxeram mais especulação e agravaram a crise. Agora PSD e PS (e também
o CDS) estão de acordo na aceitação do plano de austeridade da União
Europeia e do FMI.
É urgente uma auditoria a toda a dívida externa, pública e privada, de modo a identificar a sua natureza. Só deste modo será possível a reestruturação da dívida - dos seus prazos e das suas condições - e a recusa de pagamentos de juros abusivos.
HÁ ALTERNATIVA: GOVERNO DE ESQUERDA
O
Bloco de Esquerda sempre insistiu na urgência de uma reforma fiscal a
sério para acabar com a fraude e a evasão fiscal dos bancos e das
grandes fortunas. E viu recusada a proposta de redução de despesas
escandalosas com as Parcerias Público-Privadas. O país tem de escolher:
ou continuar a financiar as rendas dos bancos e das construtoras, ou
aproveita os recursos públicos para reduzir a pobreza e criar emprego.
SÓ UM GOVERNO DE ESQUERDA PODE RESPONDER A ESTA CRISE EM NOME DE QUEM TRABALHA E LUTAR PELA JUSTIÇA NA ECONOMIA |